Padre Roberto César – SCE da Equipe 04 – Nossa Senhora de Nazaré |
Estudiosos negam a etimologia que remete a Júlio Cesar o nome da operação cesariana. O historiador Plutarco dá como bom presságio o fato de que o ventre de Aurélia, Mãe daquele Imperador, teria sido aberto e que, portanto, o nascimento de Cesar coincidira com a morte da Mãe. São Raimundo Nonato foi, sim, realmente, extraído vivo do ventre de sua Mãe cadáver. Antusa, a Mãe de São João Crisóstomo, viúva aos 20 anos, recusou segundas núpcias a fim de dedicar-se exclusivamente à educação do filho. Zélia Guerin, Mãe de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, orou assim: “Meu Jesus, já que não sou digna de ser vossa Esposa como Irmã Religiosa, abraçarei o estado matrimonial para cumprir Vossa Vontade. Peço-Vos, porém, encarecidamente, conceder-me muitos filhos e que Vos sejam consagrados”. Dona Margarida, Mãe de São João Bosco, disse ao filho: “nasci na pobreza, vivi sempre na pobreza e quero morrer pobre; se você deseja ser Padre para ficar rico, não me procure mais porque não vou querer vê-lo nunca mais”. No leito em que agonizava, depois que o médico saiu dizendo que mais nada se podia fazer, Santa Maria Goretti recebera os últimos Sacramentos; então sua Mãe, dona Assunta, pôde entrar. Foi logo perguntando: “minha filha, você perdoa de todo coração o assassino?” A Virgem e Mártir respondeu: “Sim, Mama, perdôo... Lá no Céu, rogarei para ele se arrepender. Ainda mais: quero que ele esteja junto comigo na Glória Eterna”. Santo Agostinho escreveu sobre sua Mãe Santa Mônica: “devo tudo a ela: pela carne concebeu-me para a vida temporal e pela Fé e Oração e muitas lágrimas me gerou para a Vida Eterna”. A Mãe dos filhos de Zebedeu pediu para cada filho um trono ao lado de Jesus no Reino de Deus. Santa Rita de Cássia pediu a Deus a morte de seus dois filhos, contanto que fossem para o Céu. Da vida da maioria das Mães o mundo não sabe nada. Nós, do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, temos a obrigação e o dever de conhecer bem – muito bem – a Nossa Mãe. Santa Teresinha disse que a Santíssima Virgem não tinha outra Nossa Senhora para amar e chamar de Mãe. É que a expressão nossa senhora é ambígua, pois que a Igreja é também Nossa Senhora e Nossa Mãe e por isso Maria Santíssima é ao mesmo tempo Mãe da Igreja e Filha da Igreja. Nossa Senhora é nossa Mãe. A Igreja é nossa Mãe. Devemos honrá-las. Para com Deus, como disse Nosso Senhor Jesus Cristo a Santa Marta, uma só coisa é necessária (cf. Lc 10,42): amá-LO acima de tudo. Para com nossa Mãe também uma só coisa é necessária: Honrá-la (cf. Mt 19,16). Tudo nós devemos à Nossa Senhora, tudo nós devemos à Igreja, tudo nós devemos à nossa Mãe. Honramos a nossa Mãe amando-a e respeitando-a por amor a Deus. Assim, se for preciso tratemos de seus interesses neste mundo, devemos ter sempre em vista única e exclusivamente a salvação eterna da sua Alma. Rezar para que se salve. E não consentir morra sem receber os Sacramentos. E, depois da morte de nossa Mãe, continuar rezando por sua Alma todos os dias da nossa vida. É maravilhoso ter ainda a Mãe viva neste mundo... Vê-la e ouvi-la rezando... Saber que ela reza por nós todos os dias e todas as noites... Poder ir à Santa Missa com ela... Rezar o Santo Terço com ela... Mas, é muito mais maravilhoso ter a firme esperança, baseada em fatos concretos, de que estamos fazendo tudo, sem omitir nada, para salvar a Alma da nossa Mãe. Equipes de Nossa Senhora, a Mãe de um(a) é a Mãe de todos(as). Jesus honra sua Mãe. Honremos também nossa Mãe. Talvez, pedindo perdão, antes de dizer sim, ou, antes de dizer não.
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