sábado, 9 de julho de 2011

NÓS NA EQUIPE NOSSA SENHORA


Quando ainda noivos, freqüentamos o curso de noivos das equipes de Nossa Senhora, que naquela época não era exigido para o casamento, mas primeiro fomos espontaneamente à cidade de Ribeirão Preto, no mês de novembro de 1963 e nos casamos em dezembro do mesmo ano na Igreja de São Benedito. Com um pequeno grupo de amigos a equipe 05 daquela cidade, em março de 1964 que seria bom dar continuidade ao curso de noivos e fomos ao nosso primeiro passo para uma organização Católica, pois sentimos que já estávamos preparados para isto. A vocação desabrochou.
Ingressamos na equipe 05 da Nossa Senhora do Amor, cujo conselheiro espiritual foi Cônego Angélico Sândalo Bernardino que nos ensinou o caminho das pedras para esta equipe formada por recém casados e mais os que aderiram da própria equipe de curso de noivos e outros recém-casados com filhos e outros sem filhos como nós.
Nossa equipe “Nossa Senhora do Amor”, equipe 05, de Ribeirão Preto que foram citados na carta mensal número 451, página 13 de fevereiro e março de 2011 e o Conselheiro Espiritual foi o então Cônego Angélico Sândalo Bernardino, hoje, Bispo de Joinvile , Santa Catarina e o casal piloto Maria Helena e José Eduardo Dutra.
A “chama” acendeu rapidamente em meio às brasas quase apagadas pela ignorância.
Foi ensinado e bem explicado que a base de uma boa equipe de casais é o casal piloto e o sacerdote responsável de equipe craques no ensino da prática religiosa.
Foi-nos ensinado que: “o princípio fundamental e norteador da conduta do casal na equipe é o Amor: conjugal, o fraterno, o amor a Cristo”. E se é Amor tem que ser vivido intensamente, não existe meio amor. Quando o amor é só a metade está faltoso; e se está faltando ele está omisso, a roda do amor não se realiza e não se concretiza, se tornando um peso enorme para quem o arrasta.
Após um ano de preparação onde foi muito bem demonstrada e praticados os PCEs (pontos concretos de esforço) apresentados aos equipistas como obrigações de cada casal.
A rapidez dessa expansão é fruto da fecundidade do amor, pois sabemos que a vida das equipes de Nossa Senhora assenta-se na convicção conjugal de que o Amor Conjugal é uma realidade que revela e realiza o amor de Deus que quer se construir com cada casal.  Sentimos a necessidade de revigorar a nossa capacidade de transmitir e viver toda a riqueza da ESPIRITUALIDADE CONJUGAL diante da realidade vivida pelos casais equipistas.
Nas equipes de Nossa Senhora é preciso visar o essencial. As trocas de idéias vivências, experiências, as sólidas amizades, o auxílio mútuo material e moral, tudo isso não é o objetivo primeiro: “O essencial é procurar o Cristo nas doces palavras de Padre Cafarel”.
Nos tornamos equipistas em Ribeirão Preto de 1965 a 1972 quando tivemos que nos mudar de cidade, de Ribeirão Preto para Anápolis conforme a determinação de Deus, apesar de termos trabalho efetivo por concurso público e não entendíamos porque estávamos mudando. Só sabíamos que se Deus “determinou”, a gente confiava e obedecia.
Após alguns encontros com nosso Bispo Dom Manuel Pestana Filho, recebemos a grande notícia de que em Anápolis em 1984 seria iniciado por ele o Movimento de Formação das Equipes de Nossa Senhora em Anápolis.
Essas equipes de Nossa Senhora tiveram seus primeiros contatos com o casal Sônia e Wellis já no procedimento de expansão por Brasília  até a formação integral da equipe. Nosso Casal Piloto foi Eliane e Gilson que permaneceu conosco até a eleição do primeiro casal responsável da equipe 02, de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,  que foi o casal Maria Elena e Júlio César, onde estamos até hoje, ou seja, estamos há 25 anos como casal equipista, somando Ribeirão Preto e Anápolis.
Hoje contamos com orientação do Padre Osvaldo e o nosso primeiro CE foi o Padre Antônio.
Agradecemos a Deus que nos tem dado através dos irmãos equipistas um suporte para viver, pedir e agradecer tantas graças recebidas.

Maria Elena e Francis
CRE 02 – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Setor Anápolis

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