Uns estão gozando suas merecidas
férias e outros estão em suas atividades também merecidas. A realidade é essa.
Nem sempre é possível fazer o que gosta. Nem sempre é possível fazer apenas o
que quer. Às vezes é preciso fazer um esforço mais duro e aceitar a realidade
como se apresenta.
Em lugar de querer mudar a
realidade em muitos casos haverá necessidade de mudar de atitudes frente a essa
realidade. E ajustar-se a um modo de viver que nem sempre é o mais agradável.
Mas é preciso aceitar e assumir. É certo que ninguém deseja uma doença, um
desemprego ou um fracasso. Mas tudo pode acontecer. Tudo requer posicionamento
e atitude.
Assim vai andando o mundo e a
humanidade. E cada ser humano com sua tarefa e sua missão. Não é preciso
invejar a sorte de alguém. Cada qual com sua cruz e seus sonhos. A cruz pode
parecer pesada em alguns momentos. E os sonhos podem amenizar esse peso desde
que tenha consciência de suas responsabilidades e de seus objetivos.
Triste, muito triste será a vida
de quem não cultivar algum ideal. Amargo será o relacionamento e a convivência
de quem esteja aprisionado pela inveja e pelo ciúme. Por outro lado é feliz
quem souber das diferenças entre uns e outros e se esforçar em elaborar
atitudes de respeito e de admiração. Esse crescerá em virtudes e em qualidade
de vida.
O profeta João Batista viu o
Mestre dos mestres aproximando-se dele e disse aos que estavam ao seu redor:
“Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo. Este é aquele de
quem eu falei: Depois de mim vem um homem que passou na minha frente, porque
existe antes de mim” (Jo.29). Essa atitude do profeta\ revela claramente a
maturidade de uma personalidade.
Ele sabe que o Mestre é mais
importante do que ele. Ele sabe que a missão de profeta consiste em prepara o
caminho do seu Mestre. E sabe que a missão do Mestre é eliminar o pecado que
produz todo o mal no mundo. E na sua humildade João Batista reconhece a
grandeza daquele que vem vindo como o esperado das nações.
Não tem inveja e não tem ciúmes.
Sua missão é preparar o povo ajudando a entender quanto se fazia necessária a
conversão e a mudança de vida. Uma missão corajosa que exigia grande sabedoria
em acolher e advertir quem estivesse fora do caminho.
Essa missão continua hoje não apenas
para os pregadores e missionários, mas para todas as pessoas de boa vontade e
de comprometimento com a justiça. Ainda são muitos os seres humanos escravos do
pecado gerado pelos vícios e pela maldade. Ainda são muitos os seres humanos
prisioneiros da fome e do desemprego. Ainda são muitos os que estão sendo
torturados pelo tráfico de seres humanos.
E o desafio está aí. O mundo
precisa de homens e mulheres que decidam assumir a causa desses empobrecidos.
Não é hora de lamentar. É hora de fazer algo em seu favor. Não é hora de
reclamar. É hora de transformar. Não é hora de cruzar os braços. É hora de
arregaçar as mangas e mudar a situação.
E essa é missão de todos nós!
Frei
Venildo Trevizan
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