Existem
pessoas que vivem em função do carnaval. Sua tarefa consiste em confeccionar
roupas, trajes e outras coisas mais. Outras trabalham em construir carros
alegóricos e motivos carnavalescos. Outras em compor musica e roteiros. Tudo em
função dessa festa que mexe com os sentimentos do povo.
Existem pessoas que fazem de sua
própria vida um verdadeiro carnaval. Não levam a sério seus compromissos.
Brincam com a vida e com os sentimentos dos demais. Abusam da bebida e da
droga. Vivem rodopiando com a própria sorte.
Mas a vida não é só carnaval
existem outros valores que exigem atenção e empenho para dar continuidade à
historia dessa humanidade cercada de tantas dificuldades e de tantas
incógnitas. Alguém tem que erguer a voz e conclamar essa humanidade a pensar, a
discernir e garantir um caminhar mais seguro e mais digno.
E é justamente tarefa das igrejas
alertar a respeito dos perigos e abrir novas possibilidade de se sentirem
irmãos e irmãs no mesmo caminho e na mesma direção. Para este ano há uma
proposta de valor inestimável: os jovens. Muitos deles estão se preparando para
a Jornada Mundial da Juventude com o Papa nos mês de julho próximo. Fato esse
que irá marcar em profundidade e irá abrir melhores perspectivas de fé e de
vida para eles.
Mas há um desafio muito delicado e
muito crucial para essas igrejas. Desafio de fazer chegar aos jovens uma
mensagem que os sensibilize e os convença a respeito de certas verdades e de
certos princípios morais exigidos para poderem viver um cristianismo autentico.
Outro desafio será desvendar e
conhecer o universo instalado na mente desses jovens. Muitas manifestações são
possíveis detectar. Mas o difícil será entrar no íntimo dos questionamentos que
os próprios jovens desconhecem e não conseguem elucidar.
A Campanha da Fraternidade deste
ano aborda justamente este tema: “Fraternidade e Juventude”. E tem como Lema:
“Eis-me aqui, envia-me”. É mais uma tentativa das diversas igrejas para atingir
e motivar os jovens a respeito dos valores morais e espirituais da vida.
Esse será um permanente desafio
para as igrejas, para as escolas e principalmente para as famílias que, com
raras exceções, se sentem incapazes de entender e contribuir para uma postura
segura e serena em face especialmente do mundo da mídia e da informática.
Nossos jovens estão perdendo a
capacidade de pensar. Nossos jovens estão inseguros em discernir entre o certo
e o errado. Nossos jovens estão com medo de decidir. Nossos jovens se veem
impotentes perante as exigências próprias da idade e dos estudos. Nossos jovens
se sentem incapazes de escolher e assumir uma profissão.
Mas é possível ser diferente. Se o
jovem tiver paciência com suas limitações e seus medos ainda poderá encontrar
uma luz para um caminho seguro. Se o jovem acreditar em si e em Deus tudo irá
se clarear e melhorar.
Tudo poderá ser melhor desde que
aceite ser discípulo da verdade, do bem e da justiça. Frei
Venildo Trevizan
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