domingo, 17 de novembro de 2013

EXPANSÃO DO MOVIMENTO

 
CONVITE: REUNIÃO DE INFORMAÇÃO

CONVIDADOS: NOVOS CASAIS CATÓLICOS CASADOS, QUE TENHAM INTERESSE EM CONHECER O MOVIMENTO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA.

LOCAL: SALA DO CENTRO PAROQUIAL DA PARÓQUIA N.S.ROSA MÍSTICA

DIA: 07/12/13
HORA: 15H

CONVITE - ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

Na próxima terça-feira dia 19/11 às 20h na Capela da Paróquia NS Rosa Mística, será realizada mais uma Adoração ao Santíssimo pelas Equipes de Nossa Senhora de Goiânia. Participe!!

sábado, 16 de novembro de 2013

FIDELIDADE E AMOR

              Cuidar do próprio nome é dever de todo o ser humano. Zelar pela honra e pela dignidade pessoal é algo sagrado. Cultivar valores e organizar princípios éticos que definam um modo de viver também faz parte da historia de quem almeja algo grandioso e sublime em sua vida.
              Não colocar Deus onde ele não deseja estar. Não coloca-lo como alguém que provoca tempestades, acidentes e mortes. Esses não são fenômenos de sua propriedade. Não colocar Deus em julgamentos que não sejam de sua vontade. Não fazer dele um juiz severo e ameaçador. Não colocar em sua boca palavras e sentenças que não sejam de seu querer.
              O julgamento de Deus é um. Bem outro é o julgamento dos que querem que ele emita certas sentenças. Pensam e querem um Deus que envie ameaças, destruição, fogo e escuridão. Mas isso não é da índole de quem sempre se revelou e se revela misericordioso e compassivo, zeloso e incentivador do bem e do amor.
              O ser humano anda bastante confuso nesse campo da descoberta da verdadeira face de Deus. Dentro de tão grande turbulência em que o mundo se encontra, não é fácil admitir que Deus ame a cada ser humano independentemente da situação em que se encontre. E seja fiel em seus planos e em seus pensamentos de amor.
              Muitos consideram que ele teria que agir com mais presteza castigando os maus e salvando os bons. Essa é uma visão comum entre os povos. Não é fácil aceitar que Ele não condena ninguém. Enviou seu Filho não para condenar, mas para salvar.
             Não é fácil admitir que ele trate com o mesmo amor tanto os bons quanto os maus, tanto os mártires quanto os assassinos, tanto os que lutam pela paz quanto os que provocam guerras, tanto os que defendem a vida quanto os que promovem o aborto e outras formas de morte.
              Essa verdade pode surpreender e pode provocar insatisfação. Surpreende por revelar a verdadeira face de Deus. Pode provocar insatisfação em quem não seja capaz de admitir que Deus ame e conviva da mesma maneira entre bons e maus, entre justos e injustos, entre santos e pecadores. Para ele todos são filhos seus.
              Se Deus é e age assim nasce para o ser humano a alegria de confiar plenamente nessa bondade e nessa generosidade. Mas surge também a responsabilidade de se manter fiel e amar os compromissos assumidos no seu seguimento.
              Pelo fato de Deus se revelar assim não significa que possam viver da maneira que mais lhes satisfaz no prazer e no ter. É preciso levar a sério esse Deus fiel e amoroso. É preciso levar a sério a própria convivência e a maneira de cultivar a fé.
              Se estivermos convictos de que não é da índole de Deus castigar, deveremos estar convictos também que não poderemos desleixar em nossa vivencia cristã. Se não é da índole de Deus destruir o mundo, deveremos contribuir generosamente para a humanização desse mesmo mundo que se encontra em meio a tantos conflitos causados pelo egoísmo e pelo orgulho frutos do pecado.
                                      Frei Venildo Trevizan

sábado, 2 de novembro de 2013

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VIDA OU MORTE?

              Dia de Finados. Dia de lembranças, saudades, gratidão e louvor para quem findou sua vida no planeta terra. Dia de tristeza e de inquietação para quem se encontra na insegurança e na dúvida quanto ao que existirá após a morte.
              Uma simples cruz expressa uma vida de glórias, ou de derrotas, de conquistas ou de fracassos. Cada cruz, seja na beira do caminho, ou seja no cemitério, traz consigo uma história.
              São Francisco de Assis em seu Cântico das Criaturas revela um coração iluminado pela fé e pela simplicidade entoando um hino em que trata a tudo e a todos como irmãos e irmãs. Para ele todas as criaturas são obras do Deus Criador. Após uma vida marcada por muitos sacrifícios, muitas renúncias e um amor profundo à vida, Francisco de Assis se encontra também findando o seu tempo nesse mundo e vê a morte se aproximando.
              Numa atitude madura de fé e de amor ao autor da vida canta e acolhe também a irmã morte nessas palavras: “Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal da qual humano algum pode fugir! Ai daqueles que morrem em pecado mortal! Felizes os que a morte encontra conformes à tua santíssima vontade”.
              Essa expressão revela a alma e o pensamento de quem construiu sua vida nos alicerces da fé e do amor. Em tudo via e celebrava a grandeza e a ternura do Criador. Não via maldade em ninguém. Via boa vontade em todos. Via um desejo profundo de felicidade e de realização em todos. Até mesmo as pessoas temidas pela comunidade ele as tratava com respeito, pois as considerava filhas do mesmo Deus. Buscava para todas a misericórdia divina.
              Mas nem todos pensam assim. São poucas as pessoas que verdadeiramente não temem a morte. Continua sendo uma incógnita para os pensadores e um mistério para os místicos. Toda a tentativa em desvendar essa incógnita, ou esse mistério, esbarra na limitação da inteligência humana.
              Contudo, as pessoas que alimentam sua fé e sua confiança em Deus, cultivam atitudes bem mais seguras em relação à morte. Superam os medos e as interrogações na medida em que refletirem e constatarem o significado da ressurreição de Jesus Cristo.
              A partir da ressurreição, Jesus garante a todos que, crendo nele, também ressuscitarão para uma vida plena: “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá para sempre”. (Jo.11,25)
              Essa certeza o Ressuscitado, não apenas anunciou como testemunhou. No terceiro dia de sua morte ressuscitou glorioso e triunfante. Essa constatação é algo que ninguém poderá contestar e muito menos duvidar.
              O medo frente à morte é algo natural a todo o ser humano. Não vale a pena desgastar-se com isso. É bem melhor apegar-se à vida. Cultivar valores, alimentar sentimentos de bondade, otimismo e alegria.
              É bem mais consolador construir obras que marquem a trajetória da vida como herança honrosa aos demais. E sempre cultivar uma fé criativa em comunhão com o Criador.
                                                         Frei Venildo Trevizan