sexta-feira, 27 de julho de 2012

FAZER A DIFERENÇA

              Ninguém é igual a ninguém. Cada qual é original, tem características próprias e inconfundíveis. Cada qual tem seu caráter, sua personalidade, seu temperamento e sua índole específica. Mais ainda, cada qual tem sua maneira própria de viver o amor e a fé.

              Mesmo os cristãos, cada qual tem seu jeito próprio de se relacionar com o sobrenatural e com seu deus. Estando a recitar o mesmo salmo, ou a mesma prece, cada qual vivencia um aspecto muito pessoal e nem sempre comum aos demais.

            Assim também no campo dos sentimentos, cada qual tem seu jeito de expressar seu carinho e sua ternura, seu amor e sua afeição. Acontecem até certas situações constrangedoras no relacionamento quando começa querer comparar a delicadeza de um com a delicadeza do outro, o abraço de um com o abraço do outro, o carinho de um com o carinho do outro.

              E assim vão se multiplicando as comparações e os modos a tal ponto que poderão até criar um estranho ciúme quando não o rompimento de um relacionamento que, aparentemente, parecia ser bastante sólido e promissor.

              Entrando no campo espiritual é importante analisar certas atitudes e certos comportamentos que vão definindo o modo de conceber a fé e a maneira de vivenciá-la. Muitos são aqueles e aquelas que simplesmente escolhem um determinado número de devoções e passam a vida inteira orando e se alimentando delas.

              Dificilmente aceitam mudar. Mais dificilmente aceitarão as mudanças que vão acontecendo nas liturgias e nos ritos das mais diversas igrejas e agrupamentos de fiéis. Não vêm com bons olhos o diferente e o novo. Não conseguem sair de seu compartimento. Não conseguem pensar em ser criativos e assumir o risco de se renovarem e atualizarem.

              Torna-se difícil organizar uma comunidade orante. Torna-se difícil orar em comunidade. Cada qual prefere ficar com suas devoções e seu sistema de comunicar com Deus. Às vezes fico a pensar que Deus deverá até se desdobrar para acolher e ouvir tantas maneiras de orar e de expressar sentimentos os mais variados e originais.

              Por outro lado, existem aqueles e aquelas que conscientemente, ao descobrirem novas maneiras e novos caminhos, se solidarizam com os demais e passam a criar fraternidades de fé e vida. Alegres e entusiastas abraçam a causa nobre dos que se propõem constituir uma Igreja sempre atenta aos desafios e sempre aberta ao novo.

              Uma Igreja feita de seres humanos limitados em seu entendimento, mas decididos em abrir novos caminhos e novas perspectivas no campo da fé em sintonia com a razão. Não fecham possibilidades. Abrem horizontes. Desbravam novos caminhos. Constroem novas pontes para unir crenças e civilizações.

              Não pensam em cansaço. Não temem dúvidas. Não admitem incertezas. Cultivam possibilidades. Amam o mistério e o desvendam progressivamente até chegar a celebrarem o ágape de uma comunhão consciente entre o humano e o divino.

                                                                                     Frei Venildo Trevizan

terça-feira, 24 de julho de 2012

MAIS MOMENTOS DO ENCONTRO INTERNACIONAL

Hoje o Encontro Internacional proporcionou momentos de muita emoção e espiritualidade aos participantes, que compartilhamos nesta postagem.

Ato público em Brasília

Dever de sentar-se público na Esplanada dos Ministérios



segunda-feira, 23 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

XI ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS

Começou neste sábado dia 21/07 o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora em Brasilia-DF. Este é o primeiro Encontro Internacional realizado fora da Europa e a equipe organizadora brasileira está dando um show. Casais e Conselheiros de mais de 80 países participam do Encontro que está sendo transmitido pelo site das equipes.
A grande família equipista se encontra em Brasilia a fim de testemunhar para o mundo o valor da espiritualidade conjugal.